segunda-feira, 31 de dezembro de 2012

Nós iremos cantar em Teu nome




Abra nossos olhos, para vermos as coisas que fazem o seu coração chorar. Para sermos a igreja que você desejaria, que sejamos a Tua luz a ser vista. Quebre o nosso orgulho e todas as paredes que nós tivemos construído por dentro. Nossas coroas terrestres e todos os nossos desejos, nós colocamos aos Teus pés. Que a esperança se erga e a escuridão trema em Tua santa luz. Que todo olho veja Jesus, nosso Deus, grande e poderoso a ser louvado. Deus de todos os dias, glorioso em todos os Teus caminhos. Oh, há majestade, há maravilha e graça na luz do Teu nome. Com todas as forças nós iremos aclamar por Tua glória, com todas as forças nós iremos aclamar por Teu louvor. Nossos corações clamam. Seja glorificado, seja exaltado acima de todo nome. Por Ti, nosso Rei, com tudo, nós iremos aclamar por Teu louvor.

 

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Vereda de Milagres

               Há algum tempo atras o Senhor ministrou em meu coração o desejo de escrever um livro. A ideia seria que o conteúdo dele fosse histórias reais, mais especificamente testemunhos de vida, com relatos de milagres. Infelizmente, por indisponibilidade de tempo, não pude me dedicar a esse projeto como deveria. Porém, colhi alguns desses relatos, dentre eles com meu Tio José Maria Costa Filho. O texto a seguir é um exceto desse relato. Narra o dia em que meu bisavô entrou no céu e logo depois faleceu. Veja como o Senhor trata os seus servos fiéis. 


A entrada do meu avô no céu 

"Quando chegar ao céu, verei ali três coisas impressionantes: a primeira será encontrar muita gente que não esperava ver ali; a segunda será não encontrar muita gente que esperava ali encontrar; e a terceira e mais maravilhosa de todas será encontrar a mim mesmo ali"  (John Newton)

             Num ano cinzento de minha vida meu avô materno apareceu lá em casa e logo soubemos que ele estava muito doente. Vovô era muito crente e partir daí nossa casa vivia cheia de gente para visitá-lo e confortar a minha mãe. Morávamos no prédio da escola. Fomos alojados lá, pois onde era nossa casa foi invadido pela água da enchente das chuvas. O rio Tietê apesar de bondoso, não perdoava as pessoas da nossa região que viviam perdendo plantações por causa das enchentes. Naquele ano perdemos tudo o arroz. 

             No início de março meu avô piorou. Numa manhã ele pediu para  minha mãe leva-lo para fora de casa. Então ela o apoiava de um lado e o irmão Benigno do outro, então o levaram. Acompanhei tudo em todo o trajeto deles. Chegando no quintal ele pediu para que o soltassem e com isto aspirou, em seguida expirou  o ar e disse estendendo suas mãos largas pra um lado e depois para o outro, disse: Que casas lindas! Que lugar maravilhoso!

               Estendeu os braços de volta para seus acompanhantes, minha mãe e o irmão que o levaram de volta na cama. No caminho de volta minha mãe chorava em soluços e aos berros. Foi angustiante aquela cena. Quando o colocaram na cama e no momento seguinte ele suspirou. Foi embora o meu querido vovô. O que se seguiu foram mais cenas de horror entre os vivos, pois minha mãe talvez por desconhecer o destino de quem partia e pela grande perda que ocorria chorava  e chorava muito. Além de com lenços tentar estancar o sangue que jorrava da boca de meu avô. Só o irmão Benigno dizia: Calma pessoal, calma irmãos ela está com o Senhor! Mas ele também chorava. 

             Mais tarde pude entender o choro suave do irmão que falava em línguas estranhas. É que ele viveu uma experiência de alguém que narrara sua entrada nos lugares celestiais. Foi isto que meu avô falou lá no pátio enquanto pediu para que o soltassem.