E não é que o meu barquinho desliza sutil?
O vento sopra.
O mesmo vento que traz, leva.
Porém, direciona. Alivia. Refrigera.
A melodia ensina que o mar apesar de furioso possui
um Controlador.
O Controlador que divide papel com o Filho e o Consolador.
Controla. Manda e o mar aquieta.
Nessa história eu sou o navegante. Deus me direciona e me
controla.
E é assim que as coisas se resumem em minha vida,
principalmente quanto certeza da Salvação.
Se eu me afundo no mar da vida, Cristo é o braço que vence
as mais profundas águas, me resgata, traz átona.
Volto viver.
Minha parte nesse processo resume-se em apenas viver.
Não contribuo em nada.
A salvação é puro dom da graça.
Navegante agraciado pela vida.
À mim foi concedido o direito de viver porque Ele desceu até
as profundezas.
Deus ainda me concedeu o direito de ser guiado por Ele.
E como navegante eu vou.
Vou. Vou. Em gratidão. Ajustando as velas do barco conforme Ele faz o vento soprar.