sábado, 29 de setembro de 2012

The excellence of Christ - o poder que se aperfeiçoa





Senhor conceda-me a graça de a cada dia que passa, eu me assemelhe contigo. 


Estando ciente de que sou incapaz de fazer qualquer coisa sem a ajuda de Deus; humildemente Lhe rogo que, através de sua graça, me capacite a cumprir fielmente estas resoluções, enquanto elas estiverem dentro da sua vontade, em nome de Jesus Cristo.

RESOLVI que farei tudo aquilo que seja para a maior glória de Deus e para o meu próprio bem, proveito e agrado, durante toda a minha vida.
RESOLVI que farei tudo o que sentir ser o meu dever e que traga benefícios para a humanidade em geral, não importando quantas ou quão grandes sejam as dificuldades que venha a enfrentar.
RESOLVI jamais desperdiçar um só momento do meu tempo; pelo contrário, sempre buscarei formas de torná-lo o mais proveitoso possível.
RESOLVI jamais fazer alguma coisa que eu não faria, se soubesse que estava vivendo a última hora da minha vida.
RESOLVI jamais cansar de procurar pessoas que precisem do meu apoio e da minha caridade.
RESOLVI jamais fazer alguma coisa por vingança.
RESOLVI manter vigilância constante sobre a minha alimentação e aquilo que bebo, para ser sempre comedido.
RESOLVI jamais fazer alguma coisa que, se visse outra pessoa fazendo, achasse motivo justo para repreendê-la ou menosprezá-la.
RESOLVI estudar as Escrituras tão firme, constante e freqüentemente, que possa perceber com clareza que estou crescendo continuamente no conhecimento da Palavra.
RESOLVI esforçar-me ao máximo para que a cada semana eu cresça na vida espiritual e no exercício da graça, além do nível em que estava na semana anterior.
RESOLVI que me perguntarei ao final de cada dia, semana, mês, ano, como e onde eu poderia ter agido melhor.
RESOLVI renovar freqüentemente a dedicação da minha vida a Deus que foi feita no meu batismo e que eu refaço solenemente.
RESOLVI, a partir deste momento e até à minha morte, jamais agir como se a minha vida me pertencesse, mas como sendo total e inteiramente de Deus.
RESOLVI que agirei da maneira que, suponho, eu mesmo julgarei ter sido a melhor e a mais prudente, quando estiver na vida futura.
RESOLVI jamais relaxar ou desistir, de qualquer maneira, na minha luta contra as minhas próprias fraquezas e corrupções, mesmo quando eu não veja sucesso nas minhas tentativas.
RESOLVI sempre refletir e me perguntar, depois da adversidade e das aflições, no que fui aperfeiçoado ou melhorado através das dificuldades; que benefícios me vieram através delas e o que poderia ter acontecido comigo, caso tivesse agido de outra maneira. 

  Resoluções de Jonathan Edwards.


sexta-feira, 14 de setembro de 2012

O primeiro clamor da cruz - II


Nosso bendito Redentor perseverou em oração quando o ferro cruel rasgava seus nervos sensíveis e os repetidos golpes do martelo abalavam todo Seu corpo em agonia; e essa perseverança é explicada pelo fato dEle ter um hábito tão profundo de orar que não podia
deixar de fazê-lo; Ele havia adquirido uma poderosa constância na intercessão que o impedia de desistir ou parar. As longas noites que Ele havia passado nas colinas frias da montanha em solidão, as abundantes palavras que elevava ao céu, desenvolveram nEle um hábito tão enraizado que nem mesmo os mais severos tormentos podiam sua força deter.
No entanto, era algo mais que um hábito. Nosso Senhor batizado no espírito de oração; vivia nesse espírito e esse espírito vivia nele; chegando a ser um elemento de Sua Natureza. Ele era como uma especiaria preciosa que ao ser ferida não deixa de exalar seu perfume e que produz em maior abundância e medida que os golpes aumentam, pois sua fragrância não é uma qualidade externa e superficial, mas uma virtude interior e essencial da sua natureza, que é revelada mais e mais pelos golpes sobre seu corpo e que revelam a secreta doçura de sua alma.
Como um feixe de mirra produz seu aroma e como os pássaros cantam porque não podem fazer outra coisa, assim também Jesus ora. A oração cobria sua própria alma como se fosse um manto, e seu coração aparece vestido dessa maneira. Eu repito que esse deve ser o nosso exemplo e não devemos cessar de orar nunca, em nenhuma circunstância, por mais severa que seja a tribulação e por mais deprimente que seja uma dificuldade.



* excerto do sermão: O primeiro clamor da cruz _ CH Spurgeon

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O legado de um maltrapilho

Dicionário Michaelismaltrapilho
mal.tra.pi.lho
adj+sm (mal+trapo+ilho) Que, ou aquele que anda mal vestido ou esfarrapado. Col: farândola.


(..) Confiar de forma inabalável hoje num maltrapilho é algo extraordinário, por-que em geral exige um grau de coragem que chega às raias do heroísmo. Quando asombra da cruz de Cristo recai sobre as pessoas na forma de fracassos, pesares, rejeição, abandono, desemprego, solidão, depressão, a perda de um querido; quando ficamos surdos a tudo o mais, exceto ao bramido estridente da nossa própria dor; quando o mundo ao redor repentinamente se apresenta como um lugar ameaçador e hostil, bem podemos bradar de angústia: “Como um Deus de amor permite que isso aconteça?”. E assim é lançada a semente da desconfiança, obrigando-nos a uma situação de escolha: nos afastaremos de Deus, ou nos voltaremos em direção a ele mesmo quando a escuridão o esconde de nossa visão? Escolher a luz de Deus na noite escura do desespero é um ato heróico de coragem. _ Brennan Manning ( exceto do livro: Meditações para um Maltrapilho)


Vídeo - O LEGADO DE UM MALTRAPILHO