(...) Quando tenho meus surtos de sinceridade, reconheço que sou um amontoado de paradoxos. Creio e duvido, encho-me de esperanças e fico desalentado, amo e odeio, fico mal quando devo me sentir bem, sinto-me culpado por não me sentir culpado. Confio e desconfio. Ajo com transparência e ainda assim embarco em dissimulações. Aristóteles afirmou que eu sou um animal racional; eu diria que sou um anjo com a incrível capacidade de armazenar vícios.
Viver pela graça implica reconhecer toda a história da minha vida, o lado iluminado e o lado obscuro. Ao admitir meu lado sombrio, aprendo sobre quem sou e sobre o que significa a graça de Deus. Como dizia Thomas Merton: SANTO NÃO É AQUELE QUE É BOM, MAS O QUE EXPERIMENTA A BONDADE DE DEUS."
Brennan Manning - Meditações para um maltrapilho.

Nenhum comentário:
Postar um comentário