E foram crucificados
com ele dois salteadores, um à direita, e outro à esquerda. E os que passavam blasfemavam dele, meneando as
cabeças,
E dizendo: Tu, que destróis o templo, e em três
dias o reedificas, salva-te a ti mesmo. Se és Filho de Deus, desce da cruz.
E da mesma maneira também os príncipes dos
sacerdotes, com os escribas, e anciãos, e fariseus, escarnecendo, diziam:
Salvou os outros, e a si mesmo não pode salvar-se.
Se é o Rei de Israel, desça agora da cruz, e crê-lo-emos.
Confiou em Deus; livre-o agora, se o ama; porque
disse: Sou Filho de Deus.
E o mesmo lhe lançaram também em rosto os
salteadores que com ele estavam crucificados.
Mateus 27:38-44
E crucificaram com ele
dois salteadores, um à sua direita, e outro à esquerda. E cumprindo-se a escritura que diz: E com os
malfeitores foi contado.
E os que passavam blasfemavam dele, meneando as
suas cabeças, e dizendo: Ah! tu que derrubas o templo, e em três dias o edificas,
Salva-te a ti mesmo, e desce da cruz.
E da mesma maneira também os principais dos
sacerdotes, com os escribas, diziam uns para os outros, zombando: Salvou os
outros, e não pode salvar-se a si mesmo.
O Cristo, o Rei de Israel, desça agora da cruz,
para que o vejamos e acreditemos. Também os que com ele foram crucificados o
injuriavam.
Marcos 15:27-32
Se é verdade que o
sacrifício da cruz tem poder pra nos dar vida eterna. Se é verdade que quem
contempla a cruz jamais pode olhar pra vida sem esperança. Também é verdade que
o primeiro a obter e viver os milagres que a cruz pode proporcionar não foi um
rei, um nobre, não foi um salmista, um levita, um pregador, um discípulo, um
amigo, um seguidor, um amante da lei, um honesto, um exemplo de caráter. Ao
contrário, se a cruz é tudo isso que sabemos que ela é, mais uma vez ela nos
surpreende quanto a primazia do reino. Não tem lógica nenhuma, um ladrão malfeitor ser o primeiro a adentrar no reino. Porém, essa é a verdade, a
verdade mais absurda, mas a verdade.
Ninguém se engane a si mesmo. Se alguém dentre
vós se tem por sábio neste mundo, faça-se louco para ser sábio. Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de
Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia.
E outra vez: O Senhor conhece os pensamentos dos
sábios, que são vãos. Portanto,
ninguém se glorie nos homens; porque tudo é vosso; _ 1 Coríntios 3:18-20
O milagre da cruz acontece quando o autor da
vida resolve ser salvador, entrega-se às humilhações e pendura-se em um madeiro
afinco de resgatar sua criação. Jesus é Deus na cruz, Jesus é o autor da vida
se entregando a morte. E o ladrão, é você!
Perceba a ótica do
ladrão. Pendurado em uma cruz - segundo
historiadores daquela maneira é possível resistir cerca de 15 minutos no máximo
– então decide gastar o resquício de vida que tem, pra olhar pra alguém que
está na mesma situação que você. Olhar, e confiar. O ladrão sabia quem era
Jesus, sabia que não era um charlatão. O seu companheiro decide engrossar o
coro da massa e blasfemar contra o Cristo, porém, ao vê-lo ali percebe Deus em
sua maior glória ali.
E um dos malfeitores que estavam pendurados
blasfemava dele, dizendo: Se tu és o Cristo, salva-te a ti mesmo, e a nós. Respondendo, porém, o outro, repreendia-o,
dizendo: Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação? E nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o
que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez. _ Lucas
23:39-40
Na cruz, e na vida
desse ladrão que reconhece Jesus, como o Cristo – o Messias aguardado – a graça
é superabundante. Reconhecer Jesus como autor, e suficiente salvador nos
momentos críticos da nossa vida, é maior das dádivas para um pecador. Aquele
ladrão foi o primeiro a adentrar no reino.
E disse a Jesus: Senhor lembra-te de mim,
quando entrares no teu reino. E disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que hoje
estarás comigo no Paraíso. _ Lucas 23:41-42
O pecador salvo está
prostrado em adoração, perdido em assombro e louvor. Ele sabe que o
arrependimento não é o que fazemos para obter o perdão; é o que fazemos porque fomos
perdoados. Ele serve como expressão de gratidão em vez de esforço para obtenção
do perdão. Portanto, a sequência: perdão primeiro e arrependimento depois (e
não arrependimento primeiro, perdão depois) é crucial para a compreensão do
evangelho da Graça. _ Brennan Manning.
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