por: Gonçalo Silvestre de Oliveira
O prego entortou a ponta
O martelo quebrou o cabo
Sardinha desapareceu
Por ser liso igual quiabo
Zé do brás é só promessa
E diz que é gente brabo
O homem quando esperto
Ganha de qualquer maneira
E como um bagre ensebado
Sobe contra a corredeira
Procura o poço maior
Faz a loca traiçoeira
Igual o nosso prefeito
Que está no poder atual
Não faz nada pra ninguém
Vive em um mundo animal
Ainda não gosta de pobre
Tem separação total
As casinhas eram pra ser
Na primeira gestão
Terminou os quatro anos
Ficou só em tapeação
Fez o povo trabalhar
Em forma de mutirão
Ainda tem outra coisa
De um povo sem malícia
Disse que comprava a Cachopa
Com uma pinga e linguiça
Quase todos votou nele
Será que comeram a pítissa
E no final da segunda
Diz que entrega as casinhas
Plantou grama e tiririca
Para enfeitar a pracinha
O calçadão está afundando
Muita parte da pedrinha
O serviço que foi feito
No velório municipal
Já tem parte desmanchando
Não ficou nada normal
Meus amigos eleitores
Firma bem o pensamento
Não se venda por promessas
Pra não ficar no relento
O seu voto é precioso
Não jogue ele contra o vento
Quatro anos é demorado
Demora chegar o fim
Acontece muita coisa
Tanto boa quanto ruim
Sem boa administração
Você vai comer capim
No meio dos candidatos
Tem gente merecedor
Gente de bom proceder
Que sabe nos dar valor
Quer se informar comigo
Posso seu teu protetor
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